Uso eficiente: Câmara pretende economizar 25% em energia elétrica em 2016

04/03/2016 14h55

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Uso eficiente: Câmara pretende economizar 25% em energia elétrica em 2016

A Câmara dos Deputados continua ampliando a sua gestão sustentável dos recursos naturais. Para o ano de 2016, a Casa planeja realizar a troca de todo o sistema de ar-condicionado e das atuais lâmpadas fluorescentes por lâmpadas do tipo LED, com o objetivo de promover o uso eficiente de energia elétrica através da adoção de novas tecnologias. Com a modernização, pretende-se economizar cerca de 25% do total gasto atualmente em energia elétrica no Complexo Principal, que abrange o edifício Principal e Anexos I, II, III e IV.

De acordo com o engenheiro eletricista do Departamento Técnico (Detec), Paulo Marra, a troca do sistema de ar-condicionado já está em andamento. Marra, que também é coordenador da área temática de Novas Tecnologias Hídricas e Energéticas do EcoCâmara, dá mais detalhes: “Algumas máquinas já foram substituídas, assim como a torre de resfriamento. O trabalho já foi feito no Anexo IV, e o próximo a receber a mudança será o Anexo II. As máquinas elétricas que utilizam gases refrigerantes nocivos ao meio ambiente serão substituídas por outras mais eficientes”. Além da redução no gasto de energia elétrica, essa ação representa redução dos custos com manutenção e operação.

Outra ação planejada pela Casa para economia de energia é a troca de todas as lâmpadas fluorescentes utilizadas atualmente por lâmpadas do tipo LED, de maior economia. Comparando os dois tipos de lâmpadas, a substituição representa uma redução de 40% do total gasto em iluminação no Complexo Principal. Atualmente, sete mil lâmpadas já estão sendo trocadas pela Câmara, e outras 30 mil foram compradas para total substituição.

Segundo dados de 2015 fornecidos pelo Departamento Técnico (Detec), do total gasto em energia elétrica na Câmara dos Deputados, 48% são gastos com ar-condicionado e 24% em iluminação. Equipamentos de escritório são responsáveis por 15% dos gastos, e 13% relativo aos elevadores.