Árvore do Mês – Cambuí
O Cambuí (Peltophorum dubium) é uma árvore extremamente ornamental. Seu tronco decorativo presta-se bem para o paisagismo, especialmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Seus frutos são comestíveis e procurados por várias espécies de aves.
No Brasil ocorre do Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, em locais onde o solo seja úmido. Seu tronco possui textura especial e descasca constantemente provocando efeito "marmorizado". As folhas são pequenas, o que favorece o cultivo como bonsai, as flores brancas florescem em meados da primavera e os frutos têm cerca de 0,7 cm de diâmetro, com coloração de vermelha a roxa, em alguns casos amarelas. Normalmente os frutos ficam na árvore de janeiro a março.
Na Câmara
A Câmara dos Deputados conta com quatro exemplares adultos da espécie, todos localizados no estacionamento do Anexo IV, em sua porção sudoeste. As árvores são remanescentes da época anterior à construção do estacionamento, cujo desenho original foi modificado para que elas pudessem ser preservadas.
Ficha da árvore:
Família: Fabaceae.
Nome científico: Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Sinonímia: Peltophorum vogelianum Walp.
Nomes Comuns: cambuí, cambuim, camboí, cambuí-preto, cambuizinho etc.
Utilização: os frutos são consumidos in-natura e na forma de sucos. Sua madeira é muito resistente e dura, quase sempre retorcida, o que dificulta o seu aproveitamento industrial, mas permite seu uso na confecção de bons cabos de ferramentas.
Etimologia: Cambuí vem do tupi-guarani e significa “Árvore de ramos ou galhos finos”.
Hábito: Semidecídua, esciófila e higrófila.
Ocorrência: ocorre de MG ao RS, na floresta semidecídua de altitude e mata dos pinhais.
Prefere margens de rios e terrenos de várzeas úmidas.
Na Câmara: quatro exemplares adultos, no estacionamento do Anexo IV.