27/06/2016

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A cultura do estupro e a televisão

A cultura do estupro enraizada e naturalizada no Brasil é formada pela combinação de vários fatores. Um deles está no papel desempenhado pela televisão. Espaços para discutir essa questão com seriedade são pequenos, quase inexistentes. Interessada em conquistar índices de audiência, a TV explora o corpo da mulher e faz da violência um grande espetáculo. A cultura do estupro e a televisão é o tema do Ver TV desta semana que será debatido por:

Jacira Vieira, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão;

Fábio Paes, presidente do Conanda, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;

Ana Rita Souza Prata, defensora pública do Estado de São Paulo e coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção dos Direitos da Mulher.

A secretaria-adjunta dos Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Djamila Ribeiro, lembra as origens da cultura do estupro no Brasil.

A internet tem sido um instrumento importante na luta contra a cultura do estupro. A revista digital Pixel TV publicou o artigo "Precisamos falar sobre a cultura do estupro na tv". Uma das autoras, a bibliotecária Maisa França, fala de Botucatu, no interior de São Paulo, através do Skype, sobre o site e o artigo.

A psicóloga e coordenadora do Observatório da Mulher, Rachel Moreno, lembra os exemplos de alguns países que resolveram enfrentar a violência na TV em geral e aquela praticada particularmente contra a mulher.

A falta de maior cuidado da mídia ao relatar casos de estupro é uma das preocupações da consultoria Think Eva. O grupo preparou um manual para auxiliar os jornalistas nesse tipo de cobertura. Uma das fundadoras da consultoria, Maira Ligouri, fala desse trabalho.

Apresentador - Lalo Leal
Produtor Executivo - Vitor Chambon

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Programa semanal que discute as funções, a programação, os avanços tecnológicos e as questões éticas de uma TV de qualidade, comprometida com a cidadania.

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