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A música popular brasileira já ocupou grandes espaços na nossa televisão. O ponto alto – sem dúvida – foram os festivais da Record na década de 1960. Depois foram rareando e quase desapareceram. Com isso alguns ritmos praticamente sumiram da TV. Um deles é o forró, querido e admirado por um grande público, quase não é visto na televisão. No Ver TV desta semana vamos saber porque isso acontece e o que se pode fazer para colocar o forró nas nossas telas. Para isso convidamos:

Paulinho Rosa, apresentador do programa Vira e Mexe da Rádio USP. “Não dá pra esquecer que o forró é um dos alicerces da música popular brasileira. A gente tem alguns alicerces, que fazem da música o que ela é hoje. O forró sem dúvida é um deles. O Gonzaga é um dos personagens definidamente mais importantes da história cultural brasileira”.

Anastácia, a rainha do forró, cantora e compositora de inúmeros sucessos entre eles Eu só quero um xodó em parceria com Dominguinhos. “A música nordestina não é uma coisinha que deveria ser cantada só mês de junho, porque é uma música alegre, é uma música que quando bem feita ela leva mensagem, não só de tristeza, mas de alegria”.

Expedito Leandro Silva, professor e pesquisador nas áreas da cultura e da comunicação. É autor, entre outros, do livro Forró no Asfalto, mercado e identidade sociocultural. “Quem determina a música é o mercado, como tudo. Então o mercado não vai querer e não aceita o tradicional, porque o mercado tem outras ambições”.

Sobre o espaço do forró na mídia, o Ver TV ouviu em São Paulo a cantora da banda Bicho de Pé, Janayna Pereira.

A cantora e compositora Cylene Araújo fez um depoimento em Recife onde fala do papel das gravadoras na divulgação do forró.

O jornalista Assis Ângelo tem três livros publicados sobre Luiz Gonzaga: Eu vou contar pra vocês, Dicionário Gonzagueano de A a Z e Lua, Estrela, Baião - a História de um Rei. Ele preside o Instituto Memória Brasil e fez um apelo emocionado no Ver TV.