Ver TV

A televisão educa para o bem ou para o mal, como qualquer outro meio de comunicação. O poder da TV potencializa a ação educativa superando, quase sempre, a força da escola e da família. No Ver TV desta semana vamos conversar com os nossos convidados sobre como fazer da TV um instrumento de comunicação voltado para o bem comum. Estão conosco:

José Araripe Junior, diretor geral do Irdeb, o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia, responsável pela gestão da TV Educativa e da Rádio Educadora. “As emissoras abertas não estão executando o papel público de educar as pessoas. Fica para as educativas, que são frágeis em sua estrutura, este papel”.

Mônica Gardelli Franco, diretora geral da TV Escola, emissora vinculada ao Ministério da Educação. “Esse é o desafio da produção de conteúdo educativo, você desconstruir a lógica do escolar. As pessoas acham que educativo tem que ter o caráter escolar. Educativo não precisa ter o caráter escolar. E ele pode ser mais significativo se ele não tiver”.

André de Godoy Fernandes, advogado, autor da tese “Televisão no Brasil: a Constituição Federal de 1988 e o controle da programação televisiva”. “A questão da finalidade edutiva na televisão ela não é só uma obrigação das TVs públicas e das TVs educativas. Ela é uma obrigação de todas as TVs. A Constituição Brasileira diz claramente no artigo 221 que a programação e a produção da televisão tem que ter uma finalidade, ou ela deve dar preferência a uma finalidade educativa, cultural, artística e informativa”.

O Ver TV também entrevistou:

Viviane Mosé, filósofa e educadora. Em entrevista ao Ver TV, ela ressalta a arte de fazer programas ao mesmo tempo educativos e agradáveis.

Alexandra Bujokas, professora de midia-educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Em entrevista ao Ver TV, ela nos conta a experiência britânica de relacionar a televisão com a produção universitária.