Ocupação

Neste mês, a Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos. Adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, a declaração foi idealizada para tentar prevenir barbáries, como as cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Estado nazista exterminou, em campos de concentração, judeus e, em menor grau, outras minorias como ciganos, homossexuais, comunistas e Testemunhas de Jeová.

Em seus trinta artigos, a declaração estabelece que todo ser humano tem direito à vida e que “todos nascem livres e iguais”. Ela prevê também que esses direitos valem “sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”.

Apesar de esses pontos poderem parecer óbvios para alguns, muita gente em alguns países tem cada vez mais se posicionado contra a defesa dos direitos humanos. No caso do Brasil, pesquisa do Instituto Ipsos realizada este ano aponta que 21% da população afirma ser contra os direitos humanos. Além disso, parte da população brasileira acha que os principais beneficiados pela atuação em defesa dos direitos humanos seriam “os bandidos” (56%), enquanto os principais prejudicados seriam os pobres (29%).

Para falar sobre o tema e os desafios, o programa Ocupação recebe universitários do programa Estágio Visita e dois integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, os deputados Paulão (PT-AL) e Floriano Pesaro (PSDB-SP).

Na plateia:

Universitário de todo o país, participantes do programa Estágio Visita, da Câmara dos Deputados. Os cerca de 70 participantes interagem com os convidados, fazendo perguntas aos deputados sobre o tema proposto.

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