15/05/2015
Votações tumultuadas da MP que altera regras para pensão por morte e fator previdenciário
Muito debate, polêmica, críticas ao governo e até tumulto na apreciação da medida provisória que altera as regras para concessão de pensão por morte e auxílio-doença, apesar de acordo para votar a proposta sem obstrução.
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) critica o parecer do relator.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) defende.
Nas galerias, reação do público ao apoio do relator para encerrar a discussão.
O relator, Carlos Zaratini (PT-SP) explica pontos que colocou na MP.
O deputado Caio Nárcio (PSDB-MG) é contra encerrar a discussão.
Moroni torgan (DEM-CE) se posiciona contra a proposta, enquanto José Guimarães (PT-CE) defende.
A discussão foi encerrada, mas os debates continuaram.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) explica que há desinformação sendo passada para a sociedade.
Mas Mendonça Filho (DEM-PE) diz que o PT traiu a população.
A polêmica aumentou com as críticas do líder do PSDB à medida provisória e ao PT.
Carlos Sampaio (PSDB-SP) critica a medida, e Silvio Costa (PSC-CE) defende.
José Carlos Aleluia (DEM-BA) explica sua posição favorável ao governo.
E o clima fica tenso na votação da proposta. Deputados se empurram, há tumulto no plenário e manifestação das galerias.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anuncia o resultado das votações. Com a reação nas galerias, o presidente anuncia que vai pedir a retirada dos manifestantes.
Fator previdenciário
Discussão também na votação da emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá para flexibilizar o fator previdenciário. A iniciativa dá alternativa ao trabalhador na hora da aposentadoria, que pode optar pela regra aprovada, ao invés do fator previdenciário. O parlamentar explica a alteração.
Carlos Zaratini (PT-SP), relator da proposta, critica o fator previdenciárioe se diz a favor da emenda desde que valha a partir de 2016.
O deputado Sibá Machado (PT-AC) pede para tratar em separado, pois a emenda não resolve o problema.
A emenda foi aprovada. Concluída a votação, a medida provisória segue para o Senado.