09/01/2017
OMC e política industrial
A Organização Mundial do Comércio (OMC) condenou sete programas de incentivo a setores da economia como automotivo, informática, siderúrgico, eletroeletrônico, açúcar e álcool e papel e celulose.
A OMC respondeu a demanda levantada pelo Japão e União Europeia, que alegam que os benefícios concedidos pelo governo brasileiro viola as regras de comércio internacional, gerando concorrência desleal.
O esperado é que o país mude imediatamente as diretrizes condenadas, após os recursos que o país deve oferecer. De acordo com o Ministro das Relações Exteriores, José Serra, o Brasil tem interesse em levar essa demanda até o fim de 2017, quando chega ao fim também o programa Inovar Auto, que beneficia a indústria de automóvel.
Mas há setores da economia que não vêm a condenação como algo definitivamente ruim para o país. Para esse grupo, é hora de uma nova política industrial e até mesmo de reformar a estrutura de impostos.
Os entrevistados são os deputados Heráclito Fortes (PSB-PI) e Helder Salomão (PT-ES); o gerente-executivo de política industrial da CNI, João Emílio Gonçalves; e o professor de políticas de comércio exterior e de economia no FGV Management, Paulo Ferracioli.
Apresentação - Vania Alves