23/10/2014

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Identificação biométrica falhou em 8,5% dos casos; falhas estão sendo corrigidas, diz TSE

As urnas biométricas foram usadas pela segunda vez nestas eleições gerais. Houve problemas em alguns estados para se identificar as digitais dos eleitores, mas o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, disse que, em geral, o uso da biometria foi um sucesso e que ela continuará sendo usada daqui para frente.

Em 2010, pouco mais de 1 milhão de eleitores votaram após serem identificados por meio da leitura das digitais. No primeiro turno das eleições gerais de 2014 foram 23 milhões os eleitores que votaram pelo sistema biométrico, em 791 municípios brasileiros. Isto representa 15% do universo de 142 milhões de eleitores existentes no Brasil. Identificar o eleitor pela digital é a melhor forma de garantir que ele só vote uma vez, impedindo uma das modalidades mais comuns de fraude, o voto duplo. Por causa disso, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, já avisou: apesar de em alguns estados a identificação biométrica não ter funcionado bem no primeiro turno, o sistema será mantido no domingo que vem e nas eleições futuras. O índice de reconhecimento das digitais foi de 91 e meio % no primeiro turno. 8,5% das impressões digitais não foram reconhecidas. Alguns lugares em que a identificação pela digital apresentou problemas foram Niterói, no Rio de Janeiro; Goiânia; e Brasília. Em algumas seções, as pessoas chegaram a levar até duas horas nas filas.

Cada eleitor pode tentar até 8 vezes ter a digital identificada. Se não funcionar, o mesário pode identificar a pessoa pelos meios tradicionais. Um dos maiores problemas foi com os eleitores idosos. Muitos já não têm mais as digitais bem definidas o que faz com que a máquina não consiga fazer a leitura direito. Foi o caso de Luiz Gonzaga Oliveira, de Brasília.

“Eu não fiquei frustrado porque ao longo do tempo eu fui me preparando pra essas situações. A minha impressão é que eles vão ajustar isso porque é uma tecnologia nova, recente, e sempre tem necessidade de ajuste. Então, eu acredito na biometria mesmo porque atualmente é o processo mais seguro.

Reportagem — Mariana Monteiro

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