14/10/2014 13:38 - Economia
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A Abraceel, Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica, lançou a campanha "A Energia da Democracia é Livre" com o objetivo de abrir o mercado livre de energia para os consumidores residenciais. Na Câmara, o deputado Geraldo Thadeu, do PSD de Minas Gerais, já apresentou requerimento na Comissão de Minas e Energia para discutir o assunto.
Hoje, o mercado livre de energia é limitado a grandes consumidores. Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, afirma que a conta de luz poderia ser reduzida em até 15% com a ampliação da abertura do mercado livre de energia para as residências:
"Se o consumidor pudesse, individualmente, administrar a sua vida energética; ou seja, comprar a energia livremente de um dos 750 vendedores que existem; isso criaria uma competição entre as empresas e esse processo faria com que a energia se barateasse ao longo dos anos"
Na prática, o consumidor teria uma fatura com dois serviços. Um seria o serviço de fio, que deveria ser pago à distribuidora atual que já fez a ligação de energia até a residência. O outro seria a própria energia que poderia ser comprada, segundo Reginaldo, pela internet. O presidente da Abraceel ainda defende a adoção de cartões pré-pagos de energia que poderiam reduzir os custos com a mão-de-obra que faz a aferição dos relógios de luz; além do fim da burocracia para quem quer, por exemplo, vender excedentes de energia solar para as distribuidoras.
A assessoria do Ministério de Minas e Energia informou que o mercado livre de energia passou de 6% do total em 2004 para cerca de 25% hoje. Mas, segundo o ministério, um aumento maior deste mercado depende da disposição de consumidores e vendedores em firmar contratos de longo prazo que assegurem a expansão da geração voltada para o setor.
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