26/09/2014 18:29 - Saúde
26/09/2014 18:29 - Saúde
Cada vez mais os brasileiros estão consumindo estimulantes para o sistema nervoso central. Conhecido pelos nomes comerciais Ritalina e Concerta, os medicamentos são indicados para combater os sintomas do transtorno do déficit de atenção. Mas, como melhoram o poder de concentração, têm sido utilizados também por pessoas que não têm o transtorno mas que precisam estudar durante horas, como os concurseiros.
Como forma de regulamentar a utilização desses medicamentos, a Câmara dos Deputados está analisando proposta (PL 7081/10) que determina atenção diferenciada para os alunos com déficit de atenção. A proposta determina também que os alunos sejam acompanhados por profissionais da rede pública de saúde.
A deputada Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, foi relatora da proposta na Comissão de Educação. Ela explica que antes de mais nada é preciso que a criança receba um diagnóstico correto para não ser submetida a tratamentos desncessários.
"Quando a gente qualifica o diagnóstico, faz com que essa informação chegue cada vez mais e seja mais aprofundada pelos médicos, com certeza a prescrição de Ritalina ela passa a ser muito mais coerente, muito mais estratégica e não de forma deliberada."
O músico Gabriel Reis foi diagnosticado com déficit de atenção em 2009, aos 31 anos. Ele conta que tomou o medicamento por dois anos por indicação do psiquiatra.
"Eu sempre fui para muitas coisas uma pessoa desatenta, desorganizada, indisciplinada e o medicamento realmente me ajudou a focar mais. Só que também nada assim que fizesse tanta diferença."
Segundo levantamento feito pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, houve um crescimento no Brasil, entre 2008 e 2012, de quase 50 por cento na venda desses medicamentos.
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