Radioagência

A cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, marcada para primeiro de janeiro de 2019, está sendo preparada desde março. Um grupo de trabalho se reúne periodicamente para recuperar informações da posse anterior e planejar os detalhes da próxima. Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado, explica quais são as principais áreas de atuação do grupo.

"A gestão dos convites, que você cuida de mailing, de distribuição, confirmação; a gestão de infraestrutura, que é quem vai cuidar de toda a parte de mobiliário, tapete, de flores; aí você tem a gestão de imprensa, que é credenciamento mesmo, o contato direto com a imprensa, com as televisões, com as coberturas; e o gerenciamento do receptivo, que aí eu tenho receptivo de chefes de Estado, autoridades brasileiras, convidados e a formação militar também, que faz parte deste grande receptivo da cerimônia."

O primeiro compromisso do futuro presidente na manhã de primeiro de janeiro é um ato religioso na Catedral de Brasília. Ele vai chegar à igreja acompanhado por batedores e fuzileiros navais. Depois, há um desfile em carro aberto pela Esplanada, junto com o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão. É um Rolls Royce presenteado pelo governo britânico ao Brasil em 1953. O carro para no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde será oferecido um almoço para as autoridades estrangeiras.

A segunda parte da cerimônia, na parte da tarde, é no Palácio do Congresso Nacional. Presidente e vice-presidente eleitos são recebidos no início da rampa do Congresso pelos chefes do cerimonial da Câmara e do Senado. No fim da rampa, estarão os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. Autoridades e convidados ficam no Salão Negro. Todos se dirigem, então, ao Plenário da Câmara, onde acontece a sessão solene. O presidente eleito faz o juramento, oficialmente conhecido como compromisso constitucional, e depois lê o seu discurso. Ao fim da sessão, ele volta pela rampa do Palácio do Congresso, onde ouve o hino nacional e uma salva de tiros, além de passar as tropas militares em revista. A Aeronáutica ofereceu a Esquadrilha da Fumaça para fazer parte da cerimônia.

A população em geral vai poder acompanhar a parte externa da cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios. O acesso aos palácios será restrito. Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado, revela quem são os convidados da solenidade no Congresso.

"Presidentes de tribunais superiores, embaixadores, governadores, senadores e deputados, desta vez convidando também eleitos, tanto senadores como deputados, e os convidados especiais do presidente eleito, do presidente do Congresso e do vice-presidente."

A última parte da cerimônia de posse é no Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro será recebido pelo presidente Michel Temer e os dois sobem a rampa. Já no interior do palácio, ele é cumprimentado por autoridades e recebe a faixa presidencial.