15/10/2018 19:22 - Saúde
15/10/2018 19:22 - Saúde
O câncer infantojuvenil é a segunda principal causa de mortes de crianças e adolescentes no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 12 mil e quinhentas crianças serão diagnosticadas com algum tipo de câncer só em 2018.
Para mudar essa triste realidade, o diagnóstico precoce é essencial. O Inca apontou que 70 por cento dos pacientes mirins têm boa chance de cura, desde que a doença seja descoberta ainda no estágio inicial.
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer, Rilder Campos, explicou que as barreiras para o diagnóstico rápido são, muitas vezes, a distância da casa das pessoas e os centros de saúde. Além disso, há falta de médicos na maioria dos municípios brasileiros. Com isso, muitos pacientes são perdidos ou se curam com sequelas.
Rilder Campos apontou os sintomas que os responsáveis devem ficar atentos.
"Dor de cabeça prolongada, manchas roxas no corpo, dores nas juntas, abdômen dilatado, sangramento, fragilidades. Uma criança muito ativa, de repente está quietinha e retraída, não está mais participando das atividades, cansada. Isso tudo leva a família, os professores, isso é importantíssimo, porque eles vivem muito tempo com a criança, a verem e ficarem antenados."
Após o diagnóstico, o acompanhamento psicosocial da criança e da família também é fundamental para a recuperação do paciente.
A leucemia é o tipo de câncer com mais incidência em crianças e adolescentes, seguida dos linfomas e dos tumores no sistema nervoso central. O dia 23 de novembro é a data nacional de combate ao câncer infantojuvenil.
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