19/01/2018 17:14 - Política
19/01/2018 17:14 - Política
Em viagem oficial aos Estados Unidos e ao México nesta semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que seja derrubada a decisão da justiça que suspendeu parte da Medida Provisória (MP) 814/17 e assim impediu procedimentos que visem à privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias. Ele se reuniu com o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, participou de uma reunião com o embaixador em Washington Sérgio Amaral, empresários e lideranças políticas norte-americanas.
Nesta quinta-feira (18), Rodrigo Maia voltou a criticar as decisões do judiciário, tomadas na primeira instância que, na visão dele, comprometem o Poder Executivo, que precisa gerenciar o governo e fazer mudanças rápidas. Ele falou a especialistas e investidores sobre a agenda legislativa do Brasil, na 22ª Conferência Latino-Americana do Banco Santander, em Cancún, no México.
"Deram liminar contra medida provisória que permitia os estudos da Eletrobras, deram liminar impedindo presidente de nomear uma ministra. Não quero discutir as qualidades, se tem ou não, todas essas ações de interferências do Judiciário no Executivo, e eu conversei com alguns assessores do presidente, acho que deveriam ter uma reação mais firme para que um juiz de primeira instancia não tratasse de constitucionalidade de lei ou medida provisória".
Rodrigo Maia disse que, apesar de o foco da base aliada ao governo ser a Reforma da Previdência, há espaço para outras propostas que podem ajudar a economia e serão levadas adiante enquanto não se consegue negociar a reforma.
"Não estou tirando a importância da previdência, sem ela todo resto tem um peso menor, mas se não chegar aos 308 votos não adianta parar o Congresso por seis meses. Acho que se desonerou de qualquer jeito, muitas empresas se beneficiaram da desoneração com a geração de poucos empregos, vamos tratar do cadastro positivo, que um pedido do Banco Central, acho que ajuda no crédito, o licenciamento ambiental que uma demanda grande do setor produtivo, já tem acordo, só não votamos por falta de agenda, tem a regulamentação das agendas reguladoras, precisam de independência verdadeira, vamos tratar também do projeto da cessão o onerosa que é muito importante para Petrobras"
Entre outras agendas que precisam avançar, o presidente da Câmara destacou o fim das desonerações da folha de pagamento (PL 8456/17), que já tem um acordo para votação. O presidente da Câmara retornou ao Brasil nesta sexta-feira.
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