11/12/2017 13:39 - Direitos Humanos
11/12/2017 13:39 - Direitos Humanos
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher realiza audiência pública nesta quarta-feira (13) para discutir a divergência sobre o número de mortes de mulheres no Brasil em decorrência de abortos realizados clandestinamente.
O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Diego Garcia, do PHS do Paraná, questionou os dados da ONU de que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil por terem feito aborto. Segundo ele, dados do IBGE mostram que mais da metade das 443 mil mortes de mulheres em 2010 foram em decorrência de assassinatos, doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório e infecções diversas.
Para a deputada Érika Kokay, do PT do Distrito Federal, é lógico que as estatísticas oficiais não reflitam a realidade, uma vez que as principais vítimas de abortos clandestinos são as mulheres de baixa renda que, muitas vezes, não têm acesso a atendimento hospitalar:
"Já existe uma série de sentenças elaboradas por cortes internacionais que dizem que negar a existência de aborto e deixar na clandestinidade os abortos que são feitos no Brasil, isso significa colocar em risco a vida de milhares de mulheres."
Foram convidados para participar da audiência jornalistas e professores da área de saúde.
A audiência vai ser nesta quarta-feira (13) às duas e meia da tarde no Plenário 11 da Câmara dos Deputados.
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