06/12/2017 18:47 - Trabalho
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (6) que o governo ainda não tem votos para aprovar a Reforma da Previdência (PEC 287/16) e disse que a divulgação do número de parlamentares favoráveis não ajuda na aprovação da proposta.
"Eu não tenho esses números, não participei de nenhuma reunião com esses números e acho que divulgar números não ajuda, a gente precisa é trabalhar o convencimento de cada parlamentar e entender se temos condições de votar a matéria, e quando tiver o convencimento, indicar a data que será votada. Acho que ficar falando número não ajuda ao processo de convencimento dos deputados, pois fica parecendo uma pressão, e é uma matéria difícil, mas fundamental, e a gente precisa ter muito diálogo e paciência para avançar na Câmara".
O presidente da Câmara também disse ser contrário à ideia de que partidos fechem questão em relação à Reforma da Previdência. Para ele, o desafio é convencer os parlamentares sobre a importância da aprovação da proposta para as contas públicas.
"O PSDB precisa dizer se é contra ou a favor, se quantos são a favor para entender se tem ambiente para votar a matéria, não vou votar a matéria porque com uma expectativa de derrota a gente tem um resultado muito pior do que a realidade do Plenário. Se tiver um sentimento de que matéria vai ser derrotada, vamos ter 100 votos no Plenário. Não dá pra votar essa matéria e acho que a questão de fechar questão não é relevante, o PSDB sempre pregou a reforma e precisamos saber quantos votos o PSDB pode dar pra reforma, como estou perguntando para todos os partidos e estou com dificuldade com todos os partidos".
Por outro lado, deputados da base avaliam que é possível aprovar a Reforma da Previdência ainda neste ano, já que o governo estaria perto de conseguir os 308 votos necessários - a proposta tem de passar por dois turnos de votação no Plenário. Já a oposição promete obstruir os trabalhos e mobilizar a população contra a reforma previdenciária. Para os parlamentares contrários ao governo, o objetivo da reforma é retirar direitos dos mais pobres e beneficiar planos de previdência privada.
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