22/08/2017 19:48 - Economia
22/08/2017 19:48 - Economia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, elogiou nesta terça-feira (22) a decisão do governo de privatizar a Eletrobras. Segundo ele, o mais importante não é se a gestão é pública ou privada, mas se o cidadão está sendo atendido.
"Não tem nenhuma necessidade de o governo ter o controle, a gestão da Eletrobras que a gente viu que no governo do PT e da presidente Dilma foram desastrosas, aliás, a declaração da presidente Dilma hoje me dá conforto na decisão de privatizar, porque se ela diz que há um risco no setor de energia no Brasil, digo ao contrário, a MP 579 quebrou o setor de energia, aliás é um bom exemplo do catálogo que estamos organizando de decisões catastróficas, talvez seja a primeira, que gerou um prejuízo de R$ 200 bilhões, mais do que todo valor necessário para universalizar o saneamento no Brasil. Privatizar a Eletrobras, garantir uma melhor gestão, garantindo que uma melhor gestão, a tarifa de energia possa cair, estamos atingindo os nossos objetivos".
Em 2012, a ex-presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 579, convertida na Lei 12.783/13, que reduziu alguns encargos setoriais incidentes sobre as tarifas e estabeleceu regras para antecipar a renovação de concessões no setor elétrico. Nesta terça-feira, a ex-presidente se manifestou criticando a decisão do governo Temer. O líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), afirmou que empresa é garantidora da segurança energética do País.
"A Eletrobras é patrimônio nacional, ela sustentou o modelo do setor elétrico até agora, nós não temos falta de energia no Brasil desde o famigerado apagão de 2002 no governo Fernando Henrique Cardoso, quando naquela época o governo parou de investir, nós não temos tido apagão no Brasil, e nós não temos tido apagão porque o modelo que está implantado aí é um modelo que deu certo, é o modelo que funciona que garante energia para os brasileiros ainda que seja uma energia que nós consideramos que poderia ter um valor mais reduzido, mas nós consideramos que o fundamental é ter energia para garantir o desenvolvimento brasileiro. À medida que isso vai para as mãos e setor privado, nada garante que vá haver uma expansão no sistema elétrico em nosso País".
Hoje a União tem 51% das ações ordinárias (com direito a voto) da Eletrobrás e uma fatia de 40,99% no capital total da empresa. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a privatização da Eletrobras permitirá redução nas contas de luz para empresários e cidadãos e a empresa ficará mais eficiente e competitiva.
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