20/06/2017 17:54 - Trabalho
20/06/2017 17:54 - Trabalho
A rejeição da Reforma Trabalhista, nesta terça-feira (20), pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado repercutiu na Câmara. O colegiado derrotou parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) por 10 votos contrários a 9 favoráveis. Também aprovou o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), que pede a rejeição integral do texto encaminhado pela Câmara dos Deputados.
Na Câmara, governo e oposição divergiram em Plenário sobre o resultado da votação na comissão do Senado. O deputado Assis Mello (PCdoB-RS) comemorou a decisão e afirmou que o governo Temer vai ser derrotado no Plenário do Senado.
"A grande e importante vitória que os trabalhadores tiveram na Comissão de Assuntos Sociais no Senado, que não só derrotaram o famigerado relatório daquele que quer ferrar com o trabalhador. Mas não só derrotamos o relatório do Ferraço, como foi votado e aprovado o voto em separado do senador Paim. Portanto, voltam as coisas pelo menos com sinais de normalidade e o governo Temer que vá para Sibéria."
O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) minimizou o resultado e afirmou que a proposta do governo será aprovada. Para ele, a reforma vai gerar mais empregos no País.
"E o processo democrático é assim mesmo, está passando por uma comissão no Senado, depois vai para outra comissão, depois vai para o Plenário, e tem esta Casa para fazer justiça: o que temos que fazer é o seguinte. Temos que dar oportunidade para os patrões gerarem empregos com tranquilidade, que tenham segurança jurídica, essa é a proposta. O que não podemos fazer é o serviço público e os trabalhadores com entidades que usam o dinheiro de forma equivocada."
Mesmo com o resultado da votação na Comissão de Assuntos Sociais, a proposta segue sua tramitação no Senado e será apreciada por mais uma comissão antes de ir para o Plenário. Se modificado naquela Casa, o texto retorna à Câmara.
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