29/05/2017 13:10 - Assistência Social
29/05/2017 13:10 - Assistência Social
O Dia Nacional da Adoção foi comemorado no dia 25 de maio e dezenas de projetos em tramitação na Câmara buscam facilitar o processo para que mais crianças possam encontrar lares definitivos.
A legislação atual prevê que a adoção só pode ocorrer a partir de sentença judicial, mesmo que a criança não esteja em situação de abandono e que os pais expressem a vontade de entregá-la para a colocação em família substituta.
De acordo com o último registro do Cadastro Nacional de Adoção, mais de 7.500 crianças e adolescentes estão disponíveis para adoção. Os relatórios do cadastro consolidam os dados de todas as varas da Infância e da Juventude, mas, segundo a deputada Flávia Morais (PDT-GO), existem algumas falhas como a falta de obrigatoriedade de inclusão de crianças que poderiam ser adotadas porque vinham sendo agredidas em casa, por exemplo. Neste caso, a Justiça teve que retirar a criança da guarda dos pais.
A deputada Flávia Morais apresentou projeto (PL 5547/13) para melhorar os registros e as consultas ao cadastro:
"Se nós tivéssemos todas as crianças no cadastro nacional e todas as famílias buscando no mesmo local, a gente teria aí um encontro maior de informações, uma centralização maior das informações e uma segurança maior. Porque estas famílias que estão no cadastro nacional, elas já têm toda uma sequência de entrevistas, de avaliações (...) que já as deixam aptas para a adoção. Isso facilitaria o processo e daria uma segurança maior."
Deusdete Rocha Filho teve três meninos antes de decidir, com a esposa, adotar uma menina, porque o casal não podia ter mais filhos biológicos. Em seguida adotou mais uma menina, um sobrinho cujos pais tinham se separado e mais dois irmãos gêmeos. Ele afirma que não vê diferença no relacionamento entre eles:
"Tem alegrias, brincadeiras, felicidade. Tem briga, tem discussões, tem chateações, aborrecimentos, né? Mas, para mim, é uma família normal. Eles se dão bem, até hoje se dão bem. É tudo tranquilo, tudo em paz. Para mim, é uma família normal como outra qualquer."
Projeto (PL 8.051/14) do deputado Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) estabelece prioridade para os processos de adoção nos quais os adotandos sejam irmãos, negros ou que tenham mais de quatro anos de idade.
Use esse formulário para comunicar erros ou fazer sugestões sobre o novo portal da Câmara dos Deputados. Para qualquer outro assunto, utilize o Fale Conosco.
Sua mensagem foi enviada.