26/05/2017 20:07 - Esportes
26/05/2017 20:07 - Esportes
Os presidentes das confederações brasileiras de Taekwondo e de Tiro Esportivo afirmaram em audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara que estão tentando recuperar a credibilidade das duas entidades e, com isso, obter mais investimentos.
Alberto Maciel Cavalcante Júnior, da confederação de taekwondo, e Durval Balen, do tiro esportivo, destacaram que estão saneando as finanças das entidades e que as irregularidades atualmente em investigação pela Polícia Federal foram cometidas em gestão anterior.
O deputado Fábio Mitidieri, do PSD de Sergipe, que propôs a realização do debate, afirmou que o orçamento previsto para a Confederação Brasileira de Taekwondo, em 2017, é de R$ 1 milhão e cobrou explicações de como esse dinheiro será utilizado.
"O mais grave juridicamente é a constatação de que a Confederação Brasileira de Taekwondo não possui nenhuma aprovação de contas desde janeiro 2012. São cinco anos sem nenhuma prestação de contas válidas juridicamente. O que a gente fica sem entender como uma confederação fica nesse estado e tem acesso a recursos públicos."
Segundo Alberto Maciel, o problema será solucionado.
"No primeiro momento, a gente já mudou a parte administrativa. Como que se têm três pessoas responsáveis pela prestação de contas e ela está atrasada? Mandamos todos embora e solicitamos técnicos, pessoas capacitadas para a execução do serviço."
Já Durval Balen informou que a Confederação de Tiro Esportivo recebe atualmente cerca de R$ 2,6 milhões por ano para o desenvolvimento do esporte e que este valor não supre a necessidade dos atletas. Para amenizar o problema, ele afirmou que cortou o próprio salário, avaliado em R$ 22 mil.
"Desde o primeiro dia, eu abdiquei desse valor, nunca recebi e nem vou receber. Esse valor foi incluído nas contas da confederação para atendimento das despesas. "
O deputado Fábio Mitidieri afirmou que é dever da Comissão de Esporte promover audiências públicas para esclarecer eventuais dúvidas acerca da credibilidade das confederações esportivas. O parlamentar afirmou, ainda, que o atleta não pode ser o maior penalizado.
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