12/05/2017 17:27 - Educação
12/05/2017 17:27 - Educação
Debatedores presentes à audiência pública sobre a proposta que torna o Fundeb permanente defenderam a inclusão do fundo na Constituição, mas sugeriram alterações no texto original. Eles participaram de debate promovido, na última quinta-feira (11), pela comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 15/15).
O economista e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Reynaldo Fernandes, defendeu a permanência do Fundeb, pois segundo ele, a proposta garante menos desigualdade na educação básica. No entanto, o economista sugeriu mais liberdade para os municípios.
"Não há porque a gente tirar o direito do município de ofertar educação de ensino médio. Esse é meu ponto de vista. Se eu tenho um município que faz uma educação de excelente qualidade, por que eu não deixo ele fazer?"
Já para a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Andréa Barbosa Gouveia, caso a proposta seja aprovada é essencial que o professor seja valorizado em diversos quesitos.
"Historicamente o professor tem condições de trabalho, carreira e remuneração diferentes. Isso tem gerado adoecimento, tem gerado rotatividade, além de perda de profissionais experientes. A vida útil do profissional, principalmente na educação infantil, tem sido menor. Eles desistem da profissão".
A relatora da PEC na comissão especial, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, do DEM de Tocantins, avaliou as recomendações como importantes para o aprimoramento e reconstrução do texto. Ela defendeu, ainda, que a União tenha mais participação no Fundeb.
Use esse formulário para comunicar erros ou fazer sugestões sobre o novo portal da Câmara dos Deputados. Para qualquer outro assunto, utilize o Fale Conosco.
Sua mensagem foi enviada.