Radioagência

A Câmara está analisando proposta (PL2245/15) que torna obrigatória a utilização de crachás de identificação com o nome em local visível para pessoas que prestem atendimento ao público.

O projeto original previa punição para quem não cumprisse essa regra, mas o substitutivo aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio retirou essa punição além de ter limitado a identificação a apenas o primeiro nome do atendente.

Segundo o relator da comissão, deputado Lucas Vergílio (SD-GO), a obrigatoriedade de manter o nome completo visível para qualquer pessoa poderia colocar o atendente em risco de ter seus dados utilizados em ações ilícitas.
Mas, ele defende a importância da identificação tanto para o funcionário quanto para o cliente.

"A gente sabe que em muitos estabelecimentos aquela pessoa que está atendendo diretamente ao público não usa crachá e o consumidor ele não tem acesso a esse nome. Então esse projeto visa dar uma maior transparência nessa relação para a pessoa se identificar e o consumidor saber com quem está tratando."

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal, José Carlos Magalhães, afirmou que a proposta é importante para garantir mais transparência na relação entre o consumidor e o prestador de serviço.

"É uma segurança para o cliente que é atendido numa grande loja sabe que aquela pessoa é realmente funcionária daquela loja. E caso haja qualquer problema de atendimento ele vendo o nome no crachá, ele tem certeza que aquele é o funcionário. Então, fica fácil também para o tratamento da pessoa, todo mundo gosta de ser chamado pelo nome caso o cliente queira chamar pelo nome já vê o nome no crachá. Eu acho que é um ponto positivo."

A proposta que torna obrigatório o uso do crachá com o nome do funcionário em local visível ainda vai ser analisado pelas Comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça.