Radioagência

Uma sessão solene marcou, nesta quinta-feira, a abertura dos trabalhos do Congresso Nacional em 2017. A sessão foi marcada pelo recebimento da mensagem presidencial, com as prioridades do governo Michel Temer para este ano.

A mensagem foi entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Como manda a tradição, o texto foi lido por um integrante da Mesa do Congresso Nacional. Este ano, a missão coube ao senador Gladson Cameli, do PP do Acre.

O texto, que leva a assinatura do presidente Temer, afirma que o país passa pela maior crise econômica da sua história, com raiz essencialmente fiscal. Ou seja, provocada por excesso de gastos públicos.

Para conter a crise, o termo chave da mensagem presidencial é reforma. Temer defende as reformas da previdência e trabalhista, que já estão em tramitação na Câmara dos Deputados.

Segundo o texto lido pelo senador Cameli, o País precisa encarar esse desafio.

"Ao apresentarmos o caminho para o futuro, o termo chave é reforma. É hora de encarar, sem rodeio, as grandes reformas de que o Brasil precisa. Reformas vitais para restaurar a credibilidade que traz investimentos, que gera empregos.”

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, que acumula o cargo de presidente do Congresso, também fez coro em defesa das reformas no seu discurso durante a sessão.

"Reformar, reformar, realmente tem que ser a palavra de ordem do governo e do Congresso Nacional. Precisamos recolocar o Brasil no rumo do futuro. Teremos pela frente um ano intenso."

O início das atividades do Congresso foi acompanhado por deputados e senadores, e contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reeleito para o cargo nesta quinta.

Mais cedo, Maia também defendeu a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista. Ele anunciou que as comissões especiais que vão analisar os projetos do governo serão criadas na próxima semana.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, era esperada para a sessão solene, mas não compareceu.