21/11/2016 12:37 - Meio Ambiente
21/11/2016 12:37 - Meio Ambiente
Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista avalia que a vigésima segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 22, trouxe resultados importantes, com os países emergentes exigindo o cumprimento do chamado Acordo de Paris. Ricardo Tripoli, do PSDB de São Paulo, integrou a delegação brasileira ao encontro, encerrado no último fim de semana, em Marrakesh, no Marrocos, com a presença de representantes de mais de 190 países. O Acordo de Paris é um pacto global que foi delineado, no fim do ano passado, para conter o aumento da temperatura média do planeta, e já foi assinado por mais de 110 países.
Tripoli lembra que o Brasil foi um dos primeiros a subscrever o documento e que, durante a conferência, ficou decidido que não haverá recuo: as medidas previstas para conter o aquecimento global já serão implementadas a partir de 2018.
"Os que ainda não ratificaram poderão participar até 2018 das várias reuniões que ocorrerão, até nós termos em 2018 a fixação do plano. A terceira etapa são os recursos. Os cem bilhões de dólares que os países desenvolvidos disseram que iriam aportar. A China já concordou, embora tenha uma grande dificuldade também. Há uma preocupação com os Estados Unidos, mas eu acho que durante o evento já se reduziu muito, porque os Estados Unidos é um país importante. Jamais eu acho que, mesmo sob a presidência de Donald Trump, ele não irá contra as decisões da maioria."
Durante o evento, o Brasil também lançou a plataforma Biofuturo, sobre a geração de biodiesel e etanol. O mecanismo é importante para a redução das emissões de gases de efeito estufa, especialmente no setor de transporte urbano e de cargas pesadas.
Ricardo Tripoli acredita que a iniciativa foi bem recebida, uma vez que o Brasil tem sido pioneiro na produção de biocombustíveis.
"Então acho que isso foi muito bem visto pelos membros que participaram, os países que compõem o quadro da COP 22. Então, eu diria que o Brasil, por ser pioneiro, iniciou o processo e apresentou de forma muito contundente nessa COP e estou sentindo que o registro foi muito forte no sentido de aproveitarmos também essa chamada energia alternativa. Compondo com energia solar, com energia eólica, mais uma que possa reduzir a queima de produtos fósseis, que é o maior vilão que nós temos hoje no planeta."
Ricardo Tripoli afirmou que a disseminação da produção de biocombustíveis é importante para o Brasil, uma vez, que além do aspecto ambiental, o País também pode garantir royalties com a venda de tecnologia.
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