20/07/2016 13:22 - Política
20/07/2016 13:22 - Política
Em reunião com lideranças partidárias na noite de terça-feira, o presidente Rodrigo Maia tratou de uma agenda de votações para o retorno do recesso parlamentar.
A ideia inicial de Maia é que o Plenário se reúna três dias por semana. Como as convenções partidárias visando as eleições municipais de outubro estão marcadas para a primeira semana de agosto, nesta semana as primeiras votações começariam a ser feitas na tarde de segunda-feira, dia primeiro, continuando na terça e quarta-feira. Assim, os deputados poderiam participar dos últimos dias das convenções. Rodrigo Maia garantiu que deputados não presentes às votações terão desconto nos salários.
Quanto à pauta, no dia primeiro de agosto, pela manhã, haverá nova reunião de líderes para bater o martelo, mas a intenção é começar com o projeto de renegociação das dívidas dos estados:
"A primeira pauta deve ser o projeto de lei de renegociação das dívidas, porque ele não tem problema de trancamento por causa das medidas provisórias que até não foram lidas ainda. Das cinco medidas, duas estão quase caducando. Eu acho que a gente vai ficar com três para depois do projeto de renegociação das dívidas, e para a primeira semana é isso."
Maia anunciou que a CPI do CARF não será mais prorrogada como foi aprovado pela comissão:
"Eu acho que é a decisão correta, acho que ela já cumpriu seu papel e ela tem mais algum prazo para terminar seus trabalhos e apresentar um relatório. Eu acho que ela está cumprindo seu papel e acho que o Ministério Público também está cumprindo bem seu papel neste tema."
Quanto à construção do polêmico anexo 5 da Câmara dos Deputados, que ficou conhecido como “Parlashopping”, Maia disse que não é o momento de gastar:
"Eu disse ao deputado Beto Mansur que nós podemos modernizar no momento adequado, num momento de crescimento econômico do país. Num momento de crise, não cabe esse investimento, no meu ponto de vista. Achava que não era uma boa sinalização para quem precisava reformar o Estado, e cortar, e diminuir o tamanho do Estado, nós estarmos investindo um volume grande de dinheiro da Câmara."
O presidente Rodrigo Maia voltou a afirmar, também, que pretende pautar logo a votação do processo de cassação do ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, mas que só o fará quando tiver a certeza de um quórum alto.
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