06/07/2016 15:53 - Educação
06/07/2016 15:53 - Educação
Em audiência na Câmara, o ministro da Educação, Mendonça Filho, informou aos parlamentares que foram retomados R$ 4,7 bilhões no orçamento da pasta, de um corte que estava em R$ 6,4 bilhões até maio.
A maioria dos recursos foi destinada para repasses atrasados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da rede federal de ensino, que envolve universidades e institutos técnicos federais.
As comissões de Educação; e de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados ouviram nesta terça-feira o ministro Mendonça Filho, que explicou os números.
"Uma das primeiras providências na revisão orçamentárias determinada pela equipe econômica a partir de uma recomendação do próprio presidente Temer, foi de que a gente tivesse uma recomposição de 4,7 bilhões de um total de 6,4 que foram cortados pelo governo anterior, e que tem possibilitado a retomada de vários projetos e iniciativas, e a normalização de recursos e repasses para a rede federal, a retomada de programas estratégicos e a retomada de recursos para várias áreas inclusive o Enem, que será realizado agora em novembro."
Em meio a críticas de parlamentares ao governo Dilma pela paralisia de muitos projetos, o deputado Ságuas Moraes (PT-MT) pediu mais calma no debate. Ele disse que as prioridades do ministério continuam as mesmas.
"Fortalecimento do pacto federativo, políticas previstas no PNE, as prioridades como base nacional curricular, alfabetização na idade certa, reforma do ensino médio, formação de professores, essa é uma preocupação que tinham os ministros anteriores, ministro Haddad, Paim, Mercadante. E eu fico feliz de ver o senhor com as mesmas preocupações até porque não existe mágica para a gente resolver o problema da educação. Nós que estivemos lá na ponta enquanto secretários de estado de educação nós sabemos a dificuldade que é de implementar e avançar na qualidade. A questão da formação e valorização dos professores é fundamental."
O ministro disse que havia muitos problemas, mas não tem nenhum constrangimento em continuar programas que estejam dando certo, como o Ciências sem Fronteiras, o Fies e o Enem. Para ele esses programas apenas precisam ser reavaliados.
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