27/08/2015 17:00 - Administração Pública
27/08/2015 17:00 - Administração Pública
A CPI da Petrobras vai ouvir na próxima semana o depoimento do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Também serão ouvidos o presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odedrecht, e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada. No total, 13 pessoas vão prestar depoimento à CPI em Curitiba, onde estão presas.
Além de Marcelo Odebrecht, serão ouvidos outros três executivos da empreiteira: Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo e Alexandrino de Alencar.
Ainda estão na lista três diretores da Andrade Gutierrez: Otávio Marques de Azevedo, Elton Negrão de Azevedo e César Ramos Rocha.
Os outros presos que vão prestar depoimento à CPI são Celso Araripe de Oliveira, ex-gerente de Projetos da Petrobras; o publicitário Ricardo Hoffmann; o empresário Fernando Antônio de Moura, ligado a José Dirceu; e João Antônio Bernardi Filho, diretor da empresa Saipem.
O ex-ministro José Dirceu, acusado de receber dinheiro de empresas contratadas pela Petrobras, foi convocado a pedido de três deputados da oposição. Para o relator da CPI, deputado Luiz Sérgio, do PT do Rio de Janeiro, será uma oportunidade para ele se defender.
"Afirmo aquilo que disse quando assumi a relatoria: de que eu não estava aqui nem para proteger e nem para perseguir ninguém. Como ele teve o nome envolvido e encontra-se retido, se justifica que a CPI possa ouvir inclusive a versão dele sobre essas novas acusações que pesam sobre ele."
A preocupação dos deputados da CPI é com a possibilidade de os presos usarem o direito de não responder às perguntas para não se auto-incriminar.
Nesta quinta-feira, três executivos da empresa Arxo Industrial conseguiram um habeas corpus no Supremo Tribunal para ficar calados.
João Gualberto Pereira, Gilson Pereira e Sérgio Maçaneiro são acusados de pagar propina em troca de contratos de construção de tanques de combustível com a BR Distribuidora.
Para o deputado Antonio Imbassahy, do PSDB da Bahia, quem invoca este direito tem algo a esconder.
"Nós também sabemos que vários convocados estão utilizado do dispositivo constitucional de se manterem em silêncio para não se auto-incriminarem. Evidentemente que aquelas pessoas que tem mais problemas sempre procuram este tipo de dispositivo"
A CPI também ouviu nesta quinta a presidente da empresa SAP Brasil, Cristina Palmaka.
A executiva foi convocada para explicar suspeitas de irregularidade na compra de softwares de gestão pela Petrobras.
Ela disse que desconhece irregularidades e negou o pagamento de propina em troca dos contratos.
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