03/08/2015 20:38 - Política
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse nesta segunda-feira que qualquer um dos partidos do bloco do PMDB nas eleições da presidência da Casa no início do ano, incluídos partidos da oposição, poderá presidir ou relatar as novas CPIs instaladas nesta semana.
"O bloco do PMBD tem a principal escolha em todas as comissões sempre. É a ordem do critério. E o bloco que faz parte PT, PSD e PR também faz parte. No nosso bloco está o Democratas. Depois tem o bloco do PSDB. São três blocos que são os blocos das eleições."
No final do primeiro semestre legislativo, em 17 de julho, Cunha criou três novas CPIs: a primeira delas irá investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); a segunda vai apurar maus-tratos contra animais; e a terceira investigará crimes cibernéticos no País.
Uma quarta comissão para apurar supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais deve ser instalada na próxima semana.
Cunha também se disse satisfeito porque o governo cogita reduzir o número dos ministérios, conforme noticiário. Proposta (PEC 299/13) do presidente da Câmara limita em 20 o número de ministérios que o Executivo pode criar e está em análise em comissão especial.
"Se o governo não faz sua parte e não dá exemplo, não pode cobrar dos outros, seja através de aumento de impostos, seja por corte de gastos fica sem autoridade para cobrar, até porque o governo não cortou despesas, o governo cortou investimentos do orçamento. Então eu acho importante. Agora que não corte somente os ministérios que não sejam do PT."
Hoje, compõem o primeiro nível do governo federal 38 ministérios, contadas secretarias e outros órgãos com status ministerial.
Eduardo Cunha não quis comentar sobre a prisão nesta segunda-feira (3) do ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato, nem da resposta dada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato na primeira instância, sobre a citação do nome do presidente da Câmara por um dos delatores da operação, o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo.
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