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Subcomissão quer organizar rede de atenção a mulheres vítimas de violência com a criação de delegacias especializadas e capacitação de profissionais. As sugestões são da subcomissão da Comissão de Seguridade Social e Família que analisou o tema. O grupo procurou realizar um trabalho complementar ao da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher, que encerrou suas atividades em agosto. A subcomissão foi a seis estados da federação que não foram visitados pela CPMI: Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Rondônia, Amapá e São Paulo.

TV CÂMARA

Relatora diz que índices de violência em 6 estados estão deturpados

"[Para] reorganizar a rede de atendimento, fazer com que a rede se comunique, fazer com que as pessoas saibam aonde ir em caso de violência e tenham esse instrumento que as receba com dignidade. Há uma unanimidade da falta de delegacias de atendimento à mulher, da falta de serviços de saúde que atendam à mulher vítima de violência. A falta de sensibilização e de capacitação de profissionais para colher, atender e fazer os encaminhamentos necessários."

Relatório faz 50 recomendações para combater violência contra mulher

"Já que o Legislativo percebe todas essas dificuldades, poderia dialogar com o Poder Executivo, no caso, a Presidência da República, para ver através do Ministério da Justiça, a Secretaria de Segurança, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, como é que fortalece essas instâncias para garantir políticas que efetivamente protejam a vida das mulheres."

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, apresentou projeto de resolução para a criação de uma subcomissão permanente mista de combate à violência contra mulher com o objetivo de acompanhar as políticas do setor e o cumprimento de metas do governo.