Radioagência

Proposta (PL 4456/12) que inclui programas de assistência psicossocial para policiais civis e militares, policiais rodoviários federais, bombeiros militares e guardas municipais está sendo analisada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara. Pelo projeto, a assistência será custeada pelo Fundo Nacional de Segurança Pública e também abrange cônjuges e dependentes desses trabalhadores.

O relator do projeto, que já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Doutor Rosinha, do  PT do Paraná, destacou que esses profissionais trabalham sob pressão e risco de morte e por isso precisam de acompanhamento psicológico para desempenhar de maneira adequada suas funções. Para o parlamentar, as famílias também precisam de assistência.

"Essas pessoas, muitas vezes, vítimas de violência, deixam sua família sem nenhum tipo de atendimento, às vezes eles são agredidos fisicamente, às vezes são assassinados e a família fica sem nenhum tipo de atendimento psicossocial."

Arquivo/ Brizza Cavalcante

Relator destaca que policiais trabalham sob muita pressão e risco de morte

O vice-presidente da Associação de Praças do Estado do Paraná, sargento Jair Ribeiro Júnior, afirma que o acompanhamento psicológico é necessário para todos os policiais.

"É extremamente importante que nós devemos, sim, procurar identificar, tratar, acompanhar todos os policiais militares não somente aqueles envolvidos em situações do dia a dia de confrontos, como também em situações particulares. Nós precisamos cuidar do nosso policial militar e cuidar do policial militar é cuidar também da família do policial."

A proposta que inclui tratamento psicossocial para policiais, bombeiros e guardas municipais ainda vai ser analisada pelas comissões de Segurança Pública, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.