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Salão Verde: Cúpula do Clima avançou pouco em propostas concretas, dizem ativistas

29/09/2014 - 12h02

  • Salão Verde: Cúpula do Clima avançou pouco em propostas concretas, dizem ativistas

Reduzir pela metade o desmatamento no planeta até 2020 e zerá-lo até 2030. Esses foram os principais compromissos firmados na reunião da Cúpula do Clima de 2014, realizada na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.

De acordo com a ONU, 150 parceiros assinaram a declaração de Nova Iorque sobre florestas, incluindo 28 governos, 35 empresas, 16 grupos indígenas, e 45 organizações não governamentais e grupos da sociedade civil. Mas o Brasil não assinou o acordo mundial para acabar com o desmatamento.

Os países signatários se comprometeram a cortar entre 4,5 bilhões e 8,8 bilhões de toneladas de carbono por ano com a redução do desmatamento nos próximos 15 anos. Além disso, Reino Unido, Alemanha e Noruega decidiram doar, nos próximos anos, o equivalente a R$ 2,7 bilhões para países com iniciativas voltadas à contenção do desmate.

Para os ativistas, no entanto, o encontro avançou pouco em propostas concretas para combater o aquecimento global.

Para repercutir o assunto, o Com a Palavra... entrevistou a diretora de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Andrea Azevedo, que acompanhou os debates em Nova Iorque. Segundo ela, a negativa do Brasil em assinar o documento foi criticada pelos ambientalistas, já que o nosso país tem 30% das florestas tropicais do mundo.

Apresentação – Ana Raquel Macedo e Elisabel Ferriche

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