Trabalho, Previdência e Assistência

Câmara aprova criação de cargos para TRT de Alagoas

09/11/2015 - 13:38  

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei (PL) 7910/14, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que cria 12 cargos de analista judiciário e dois cargos comissionados na área de tecnologia da informação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com sede em Maceió (AL).

DEP CAPITAO AUGUSTO
Na CCJ, Capitão Augusto analisou os aspectos jurídicos e constitucionais do projeto

O relator na comissão, deputado Capitão Augusto (PR-SP), recomendou a aprovação da proposta. A análise na CCJ restringiu-se aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria.

Tramitação 
Por tramitar em caráter conclusivo, a proposta seguirá agora para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada também pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O texto já havia sido aprovado anteriormente também pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Finanças e Tributação.

Adequação
O objetivo do projeto é adequar a estrutura funcional do TRT a resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre a substituição de profissionais terceirizados por servidores efetivos nas áreas de tecnologia da informação (TI) consideradas estratégicas. As novas regras determinam o número mínimo de profissionais de que cada tribunal deve dispor.

De acordo com essa norma, um tribunal que ocupa a faixa entre 501 e 1.500 usuários de serviços de tecnologia da informação e comunicação deve ter no mínimo 35 profissionais de TI. No entanto, o tribunal com sede em Maceió conta com 11 analistas especializados em TI para atender 698 usuários, entre magistrados, servidores e estagiários, o que representa déficit de 24 funcionários.

De acordo com o TST, “o aumento dos serviços e as inovações tecnológicas decorrentes da transformação do processo judicial físico para eletrônico, com a implantação do Processo Judicial Eletrônico na justiça trabalhista, passaram a exigir a contratação de profissionais especializados em TI para desenvolver ferramentas tecnológicas necessárias ao funcionamento eficaz dos serviços judiciários, beneficiando a sociedade.”

Da Redação

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