Segurança

Segurança pública deve dominar debates e votações neste ano, diz novo líder do PSC

28/02/2018 - 15:35  

O líder do PSC na Câmara dos Deputados, deputado Professor Victório Galli (MT), acredita que temas ligados à segurança pública devem dominar os debates e as votações na Casa em 2018.

Segundo ele, a decretação pelo governo federal de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro é apenas um exemplo do clima de insegurança que atinge o Brasil.

Ao criticar a realização de eleições a cada dois anos, Galli disse que mais uma vez os deputados vão precisar se dedicar simultaneamente à Casa e à campanha eleitoral.

Professor de teologia, Galli está atualmente no terceiro mandato de deputado federal, tendo atuado como suplemente em outras duas legislaturas.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo novo líder à Agência Câmara.

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Reunião de instalação da comissão e eleição do novo presidente. Dep. professor Victório Galli (PSC-MT)
Novo líder do PSC diz que partido vai orientar eleitores a votarem em candidatos que priorizem a segurança pública

Qual a prioridade da bancada para este ano de 2018?
A prioridade da nossa bancada neste semestre vai girar em torno da segurança, inclusive isso já foi desdobrado numa situação de intervenção no Rio de Janeiro. Hoje no Brasil o cidadão de bem está preso na sua própria casa, e o bandido livre nas ruas. Vamos trabalhar em cima dessa pauta, cobrando do governo mais investimentos em questões que envolvem nossas fronteiras, que é por onde entram as drogas e as armas que vão parar nas mãos dos bandidos. Esta será nossa pauta principal. E, como é ano de eleição, a gente vai trabalhar também para orientar os nossos eleitores a votar, principalmente no Executivo, em pessoas que levam em consideração a segurança pública.

Em ano de eleição, o senhor acha que vai conseguir mobilizar a bancada para votar projetos na Câmara?
Ano de eleição é atípico. É um ano que não tem 12 meses para o legislativo e nem para o Executivo. Infelizmente, nossa proposta de colocar na reforma política a eleição de 4 em 4 anos não avançou. Seria bom ter uma eleição a cada 4 ou 5 anos, de vereador a presidente da República. Aí nós iriamos tirar esse entrave que leva o País a parar a cada dois anos. Vai ser difícil a gente fazer essa compensação e vamos ter que trabalhar com um olho e um pé aqui em Brasília e o outro olho e pé lá no estado.

E em relação à pauta econômica?
A pauta econômica é muito importante para o País. Nós vamos defender qualquer projeto sobre economia aqui na Câmara, desde que ele garanta aos grandes investidores confiança para investir no Brasil e ao cidadão o direito de ter o seu emprego, o seu trabalho para sustentar sua família.

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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

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