Saúde

Projeto obriga o uso de repelentes naturais em estabelecimentos públicos

26/07/2018 - 13:29  

Billy Boss - Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o PL 4559/16, que dispõe sobre o Reajuste Anual das Bolsas concedidas pelos órgãos federais de apoio e fomento à pós-graduação e pesquisa. Dep. Lobbe Neto (PSDB-SP)
Lobbe Neto: além de baixos custos, a iniciativa tem a vantagem de ser menos tóxica e agressiva à natureza e as pessoas

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 9578/18 que exige que estabelecimentos públicos usem plantas aromáticas eficazes na prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus. A ideia é reduzir o uso de produtos químicos.

Algumas espécies de plantas têm propriedade repelente, em maior ou menor grau de eficiência, como a arruda, a citronela, e o alecrim.

A medida alcança escolas, hospitais e demais estabelecimentos de atendimento ao público. Pelo texto, terão prioridade as espécies de plantas aromáticas existentes em cada região, conforme o custo e facilidade de implementação e manutenção.

O autor, deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), observa que a além de baixos custos, a iniciativa tem a vantagem de ser menos tóxica e agressiva à natureza e as pessoas, se comparada aos inseticidas sintéticos.

“Isso teria alguns efeitos benéficos: proteção da população nestes locais, a divulgação desta propriedade das plantas, e difusão do conhecimento sobre as plantas nativas da região’, reforçou o parlamentar.

Tramitação
A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Rachel Librelon

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Sua opinião sobre: PL 9578/2018

Íntegra da proposta