Saúde

Câmara arquiva proibição de gordura com aditivo químico em alimentos

12/09/2013 - 16:12  

Arquivo/ Luiz Alves
Geraldo Resende
Resende: não há dados científicos que relacione doenças com o uso da gordora intesterificada

A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou, na quarta-feira (11), o Projeto de Lei 4949/09, do deputado Beto Faro (PT-PA), que proíbe a adição de gorduras interesterificadas nos alimentos destinados ao consumo humano no Brasil.

Trata-se de gordura que utiliza produtos químicos catalisadores na sua elaboração e, segundo o autor, é prejudicial à saúde. Pela proposta, a proibição alcançaria inclusive alimentos importados.

A proposta também já foi rejeitada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e agora será arquivada, caso não haja recurso contrário

Gordura trans
O parecer do relator, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), foi pela rejeição. De acordo com o parlamentar, as gorduras interesterificadas começaram a ser utilizadas de forma mais intensa nos alimentos após a mobilização das instituições sociais contra o consumo das gorduras hidrogenadas – conhecidas como gordura trans.

“Estas substâncias são comprovadamente maléficas ao organismo humano, diferentemente das interesterificadas”, disse. “Não existem dados científicos que estabeleçam a vinculação da ocorrência de patologias com o uso de gorduras obtidas pela interesterificação”, complementou.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Rachel Librelon

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