Política e Administração Pública

Soldado morto pela guerrilha pode virar herói da Pátria

29/07/2005 - 10:03  

Morto em 1968, em decorrência da explosão de um carro-bomba no portão de entrada do quartel-general do 2º Exército, em São Paulo, o soldado Mário Kozel Filho poderá ter o nome incluído no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, na praça dos Três Poderes, em Brasília. O Projeto de Lei 5508/05, que prevê essa inscrição, foi apresentado pelos deputados Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
A explosão foi assumida pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das muitas organizações de guerrilha que surgiram no período do regime militar (1964-1985). Para os autores da proposta, a homenagem a Kozel Filho se justifica pela sua dedicação ao Exército e pela forma brutal como morreu.

Pensão
Em 2003, os pais de Kozel Filho ganharam o direito a uma pensão mensal de R$ 330 da União. O benefício foi fruto de um projeto enviado pelo Executivo e aprovado no Congresso. Atualmente tramita na Câmara o PL 4282/04, também do Executivo, que eleva para R$ 1.140 o valor da pensão especial.

TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Reportagem - Janary Júnior
Edição - Francisco Brandão

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