Política e Administração Pública

Livro dos Heróis terá Ulysses Guimarães, Dandara dos Palmares e Luiza Mahin

29/04/2019 - 11:23  

Agência Senado
História do Brasil - Livro dos Heróis da Pátria
No livro, constam os nomes de figuras importantes da história brasileira como Tiradentes, D. Pedro I, Marechal Deodoro da Fonseca, Zumbi dos Palmares

Foram publicadas na última quinta-feira (25) duas leis que determinam a inscrição dos nomes de Ulysses Guimarães, Dandara dos Palmares e Luiza Mahin no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.

O nome de Ulysses será incluído no livro por força da Lei 13.815, que teve origem no Projeto de Lei 6259/16 aprovado em 2017 pela Câmara.

Ulysses Guimarães era advogado e professor e entrou na política em 1947, como deputado estadual em São Paulo. Em seguida, foi eleito 11 vezes como deputado federal pelo mesmo estado.

Ulysses se destacou como líder da oposição à ditadura militar e, em 1973, lançou a chamada anticandidatura simbólica à Presidência da República, como protesto, já que sabia não ter chance.

O ponto alto de sua trajetória política foi como presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Na promulgação da chamada Constituição Cidadã, Ulysses anunciou a Carta de 1988 como um instrumento da liberdade e símbolo da redemocratização do País.

Dandara e Luiza
A Lei 13.816, que inclui o nome de Dandara e Luiza Mahin no Livro dos Heróis, tem sua origem no Projeto de Lei 3088/15 e também foi aprovado pela Câmara em 2017.

Dandara dos Palmares foi esposa de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, com quem teve três filhos. Não há registros do local onde nasceu nem da sua ascendência africana. Acredita-se que ela tenha nascido no Brasil e se estabelecido no Quilombo dos Palmares ainda na infância.

Morta em 1694, há quem acredite que Dandara tenha se suicidado para não retornar à escravidão.

Já Luísa Mahin, mãe do poeta e abolicionista Luís Gama, teria participado da articulação de revoltas e levantes de escravos na Bahia nas primeiras décadas do século 19. Ela teria nascido em 1812, na região do atual Benim, e chegado à Bahia como escrava.

Patrono da Tecnologia
Também foi publicada a Lei 13.817, que deu o título de Patrono da Tecnologia da Informação da Aeronáutica ao major-brigadeiro engenheiro Tércio Pacitti, responsável pela concepção e pela implementação da tecnologia da informação no Comando da Aeronáutica e no País.

A lei teve origem no Projeto de Lei 8059/17, aprovado pela Câmara no ano passado.

Da Redação – ND
Com informações da Agência Senado

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