Deputados destacam tema da Campanha da Fraternidade 2017: biomas e defesa da vida
13/03/2017 - 20:53
A Câmara dos Deputados realizou nesta segunda-feira (13) sessão solene em homenagem ao lançamento da Campanha da Fraternidade 2017, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que este ano aborda “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, com o lema “Cultivar e guardar a criação”.
A homenagem foi solicitada pelos deputados Alessandro Molon (Rede-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Luiz Couto (PT-PB)P), Nelson Pellegrino (PT-BA), Roney Nemer (PMDB-DF) e Vicentinho (PT-SP).
O deputado Izalci explicou o tema da campanha, dizendo que o bioma “faz parte do nosso relacionamento fraterno”. Segundo ele, a campanha vem mostrar que cuidar dos biomas brasileiros, além de ser uma ação de fé e cidadania, “é um compromisso que temos com Deus.”
Luiz Couto reforçou a importância de continuidade das ações de preservação. “Não devemos apenas comemorar a Campanha da Fraternidade, é preciso assumir um compromisso com o entorno dos biomas, defendendo também os direitos das comunidade indígenas, quilombolas e ribeirinhas”.
Para Roney Nemer, a campanha deste ano pode alcançar muitas pessoas. “Esse tema vai plantar uma semente nos lugares mais ermos desse grande Brasil.
Nelson Pellegrino lembrou que a campanha não é exclusiva para uma época do ano. “Ela é mais intensa durante a quaresma, mas é desenvolvida durante todo o ano. Somos chamados a ver, ajudar e agir tanto em sociedade quanto em comunidade.”
Já Vicentinho disse que a Câmara deveria estar “lotada” em homenagem ao evento da CNBB. “Deveria estar lotada de todas as igrejas, porque tem como objetivo todos e para todos, e a defesa do bioma é a defesa da vida.”
Em mensagem enviada à sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, lembrou a importância do tema deste ano. “O Brasil tem uma das biodiversidades mais ricas do mundo. A Campanha da Fraternidade de 2017 vai se debruçar sobre os quatro maiores deles: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Aatlântica. Graças à abrangência, vai haver debate dos grandes centros aos mais remotos vilarejos do País, educando, ensinando e inspirando iniciativas que contribuam para a sustentabilidade das nossas riquezas naturais.”
Reportagem – Alex Akira
Edição - Rosalva Nunes