PEN vai ajudar a aprovar as reformas propostas pelo Executivo
Partido também vai se empenhar pela aprovação da reforma política
08/02/2017 - 19:05
Fechado com o governo, o Partido Ecológico Nacional (PEN) deve ajudar a aprovar as reformas enviadas pelo Executivo. Essa é a prioridade da bancada, que confirmou o deputado Junior Marreca (MA) como líder por mais um ano.
Líder desde 2015, o advogado está em seu primeiro mandato, depois de ser prefeito de Itapecuru Mirim (MA) e secretário de Articulação Política da ex-governadora Roseana Sarney.
Leia abaixo entrevista com o deputado Junior Marreca:
Quais serão as prioridades do partido neste ano?
A gente compõe a base do governo, então a nossa pauta principal é a pauta que o governo está apresentando, e neste ano nós temos um tema muito importante que é a reforma da Previdência.
Nós sabemos que precisa ser feita uma reforma, talvez não seja a reforma que o governo está apresentando, mas a gente precisa fazer algum tipo de reforma, para ajustar as contas da Previdência.
Outras reformas também são prioridade?
Nós precisamos consolidar a reforma política, que saiu da câmara, foi ao Senado, teve as modificações, e volta para a pauta da Câmara novamente. E a gente vai se debruçar sobre essa questão da reforma política.
Vamos concluir assuntos como a questão das coligações, da cláusula de barreira, são assuntos importantes principalmente para os partidos que têm as bancadas menores.
Há uma certa necessidade dos partidos grandes de nos atropelar nesse sentido. Mas há um consenso grande, com os presidentes das duas casas, para chegarmos a um denominador comum, e que não haja prejuízos para ninguém.
Quais projetos que tramitam na Câmara o partido vai priorizar neste ano?
Já de imediato estou colhendo assinaturas para definir a questão da comissão mista que vai tratar da Medida Provisória do Refis (MP 766/17), que acaba de ser apresentada. No ABC paulista, 70% das empresas não conseguem tirar uma certidão, e isso está se espalhando pelo País todo.
Nós estamos diante de um problema sério, de uma crise econômica muito forte, as empresas estão passando por grandes necessidades, e a gente precisa compor um Refis, mas que seja um programa em que as empresas possam assumir o papel e possam pagar, e não um Refis fantasioso.
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Reportagem – Marcello Larcher
Edição – Newton Araújo