Política e Administração Pública

Rede e PT defendem emenda que evita cortes em educação e saúde

11/10/2016 - 00:28   •   Atualizado em 11/10/2016 - 00:55

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O líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), defendeu a aprovação do destaque do PT que retira as despesas do governo federal com saúde e educação dos limites de gastos impostos pela PEC 241/16. O destaque será votado em instantes pelos parlamentares.

“Quem quiser preservar os investimentos em saúde, educação e assistência social vai ter a chance”, disse Molon, para quem a PEC congela os investimentos nesses setores pelos valores gastos em 2017. “Se, nos próximos 20 anos, houver qualquer crescimento do PIB, proporcionalmente, os recursos investidos em saúde e educação vão diminuir”, alertou o líder da Rede.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) disse que, se o texto-base da PEC for mantido, as políticas públicas da área social serão desmontadas. “Não é esse País que nós queremos. Vamos dizer que estamos congelando e involuindo as políticas públicas e não perpetuemos as casas-grande e senzalas”, disse.

Defesa da PEC
Por sua vez, o líder do PHS, deputado Givaldo Carimbão (AL), criticou os parlamentares que são contrários à PEC por entenderem que ela privilegia apenas o pagamento de juros da dívida. “Quando pegamos o empréstimo, foi bom, mas, agora, na hora de pagar, não vamos pagar a dívida? Vamos ser caloteiros?”, questionou Carimbão, lembrando que o governo do ex-presidente Lula utilizou o bom momento da economia do País para quitar a dívida que o Brasil tinha com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O debate sobre a proposta que limita os gastos públicos prossegue no Plenário da Câmara.

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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli

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