Política e Administração Pública

Rodrigo Maia fala em crime da presidente; Fontana acusa golpe

16/04/2016 - 23:54  

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O pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff continua dividindo opiniões em Plenário. Para o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a legislação é clara: o governo não pode receber dinheiro emprestado de bancos públicos. E foi o que ocorreu nas chamadas pedaladas fiscais, quando o Executivo adiou repasses ao Banco do Brasil, que foi obrigado a custear benefícios do Plano Safra com recursos próprios. “Há um crime claro, já que a lei traz uma vedação objetiva ao recebimento de empréstimos por bancos públicos”, disse. Ele negou que haja golpe. “Golpe é cometer um crime e não querer responder por ele”, comentou.

Já o deputado Efraim Filho (DEM-PB) ressaltou que a presidente já não comanda o País, que segue em queda nos indicadores econômicos. “Ninguém acredita mais no que Dilma fala, ninguém acredita mais no que Dilma faz, ninguém mais quer investir no País”, disse.

Mas o deputado Henrique Fontana (PT-RS) voltou a acusar uma tentativa ilegítima de se retirar a presidente do poder. Esse acordo, segundo ele, seria articulado entre a oposição e próceres do PMDB. “Vamos votar contra o acordo cúmplice da oposição com [Eduardo] Cunha e [Michel] Temer para cassar o voto dos milhões de brasileiros em um terceiro turno eleitoral”. Segundo o deputado, negar o pedido de abertura de processo contra Dilma Rousseff é respeitar o direito sagrado da população de escolher seus governantes por meio do voto direto. 

É o mesmo argumento da deputada Luizianne Lins (PT-CE). “Não há nenhuma denúncia concreta contra a nossa presidente. Dilma é uma pessoa honesta e séria, diferente de muitos que a acusam”, opinou.

Mais informações a seguir.

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Luciana Cesar

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