Somente membros da comissão de impeachment poderão apresentar questões de ordem
06/04/2016 - 15:35 • Atualizado em 06/04/2016 - 15:53
O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, informou há pouco que somente serão aceitas questões de ordem propostas por membros da comissão.
O objetivo, segundo o parlamentar, é evitar que o recurso seja usado por deputados não membros da comissão, o que atrasaria os procedimentos no colegiado.
Rosso rejeitou a questão de ordem levantada pelo deputado Júlio Lopes (PP-RJ) para reduzir o tempo previsto no pedido de vista. Lopes sugeriu prazo de uma sessão, em vez de duas, como prevê o Regimento Interno da Casa.
O deputado Wadih Damous (RJ), vice-líder do PT, por sua vez, propôs questão de ordem para conceder aos advogados de defesa de Dilma o direito à palavra durante o debate sobre o relatório.
O líder do PHS, deputado Marcelo Aro (MG) lembrou que a comissão não analisa o mérito, e sim a admissibilidade do procedimento de impeachment. “É importante termos a tranquilidade de que foi respeitada a ampla defesa e o contraditório”, disse ao observar que a defesa da presidente Dilma foi respeitada, ainda que feita de forma “superficial” pelo ministro da AGU, José Eduardo Cardozo.
Já o deputado José Rocha (PR-BA) defendeu a anulação do processo em curso no colegiado. Segundo ele, uma das questões que invalida o ato é a motivação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que deflagrou o processo por “vingança”.
Os internautas também podem assistir a reunião pelo canal da Câmara no Youtube.
A reunião ocorre no plenário 1.
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Reportagem - Emanuelle Brasil
Edição - Newton Araújo