Deputados defendem proibição de infanticídio em culturas indígenas
26/08/2015 - 17:52
O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) afirmou que a vida deve ser um valor fundamental aplicado a todas as culturas. “Não acredito que uma cultura que tire a vida seja mais importante que a vida. Se é para matar uma vida em nome de uma cultura, mata a cultura em nome da vida, que é muito melhor”, afirmou.
O Plenário da Câmara discute neste momento o Projeto de Lei 1057/07, que proíbe práticas tradicionais nocivas às crianças indígenas. É o caso de tribos que autorizam a morte de crianças com deficiência, albinas, entre outros.
O deputado Takayama (PSC-PR) também defendeu a proposta. “Não se trata de religião, trata-se da vida. Não está certo que, se uma criança nasceu com pequena deficiência na perna, por exemplo, o chefe da tribo possa mandar matar de uma maneira horrível na frente dos pais”, criticou.
Para o deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), as culturas que sacrificam as vidas não podem mais prevalecer.
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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli