Política e Administração Pública

Doleiro e ex-diretor da Petrobras mantêm versões divergentes sobre campanha de Dilma

Costa disse que o ex-ministro Antonio Palocci pediu R$ 2 milhões para a campanha, dinheiro que teria sido disponibilizado por Alberto Youssef. O doleiro negou ter recebido o pedido e disse não conhecer Palocci.

25/08/2015 - 15:39  

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O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef mantiveram as versões divergentes para o suposto uso de dinheiro de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.

Youssef voltou a negar ter feito os repasses, mas deu a entender que houve repasses para a campanha, mas operacionalizados por outra pessoa.

Palocci
Costa disse em depoimentos à Justiça Federal que o ex-ministro Antonio Palocci pediu na época R$ 2 milhões para a campanha, dinheiro que teria sido disponibilizado por Alberto Youssef. Em depoimento à CPI, o doleiro negou ter recebido o pedido e disse não conhecer Palocci.

Os dois ratificaram os depoimentos anteriores, mas Youssef acrescentou uma informação nova. “Eu não conheço Palocci, nem assessor dele, nem o irmão dele e não fiz o repasse. Mas existe outro réu colaborador que está falando. Há uma investigação em relação ao Palocci e em breve vocês vão saber quem repassou os recursos”

Youssef e Costa estão sentados frente a frente na sessão da CPI que está sendo realizada no plenário 3.

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Reportagem – Antonio Vital
Edição – Regina Céli Assumpção

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