Política e Administração Pública

Ministros virão à Câmara conversar com bancadas sobre MPs trabalhistas

24/02/2015 - 15:30   •   Atualizado em 24/02/2015 - 19:35

Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Líder do Governo na Câmara, dep. José Guimarães (PT-SP) fala sobre as votações da semana
José Guimarães: estratégia é para acabar com a 'firula' da oposição em aprovar convocações de ministros.

Os cinco ministros das pastas relacionadas às Medidas Provisórias (MPs) 664/14, que muda as regras de pensão por morte; e 665/14, que altera o acesso ao seguro-desemprego e ao abono do PIS/Pasep; virão conversar com as bancadas para esclarecer dúvidas e tentar aprovar os textos como o governo os enviou. A informação foi dada nesta terça-feira pelo líder do Governo, deputado José Guimarães (PT-CE). 

A agenda das visitas será feita pelo governo, a partir dos pedidos das bancadas. Além do ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, virão os ministros do Trabalho, Manoel Dias; da Previdência, Carlos Gabas; do Planejamento, Nelson Barbosa; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto.

“A partir da próxima semana esses ministros virão a todas as bancadas discutir o mérito das medidas provisórias”, afirmou. Segundo Guimarães, a estratégia é para acabar com a “firula” da oposição em aprovar convocações de ministros. “O governo tem todo interesse de povoarmos esta Casa com a presença de ministros, seja nas comissões ou no Plenário.”

Doze líderes dos partidos de apoio ao governo discutiram, no gabinete do ministro Pepe Vargas as medidas provisórias que alteram benefícios trabalhistas e previdenciários. Guimarães não descartou que possa haver modificações às propostas. “Tem alguma medida provisória que é votada aqui sem modificação? Estamos abertos a melhorar as medidas provisórias”, disse.

Outras frentes
Guimarães afirmou que os líderes sugeriram discutir outras medidas de ajuste fiscal para melhorar o caixa do governo, como a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e a taxação do capital especulativo. “Isso não é uma questão de governo, mas uma questão dos líderes das bases”, afirmou o parlamentar.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo

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