Política e Administração Pública

Chinaglia é o candidato do PT ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara

Eleição será nesta quarta-feira (7). Vaga de 1º vice-presidente é do PT.

06/05/2014 - 20:02   •   Atualizado em 06/05/2014 - 20:09

Viola Jr. / Câmara dos Deputados
Reunião da bancada do PT para escolha do indicado ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. Dep. Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Chinaglia fala durante a reunião da bancada do PT.

O PT decidiu nesta terça-feira (6), após reunião da bancada, que o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual líder do governo na Câmara, será o candidato do partido ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, cuja eleição será realizada nesta quarta-feira (7), em sessão do Plenário.

A 1ª vice-presidência está vaga desde que o deputado André Vargas (PT-PR) renunciou, no mês passado, ao cargo na Mesa Diretora, depois de denúncias de seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal.

Chinaglia será o candidato oficial, já que a vaga é do PT. A eleição de amanhã será feita por votação secreta. Para ser eleito, o deputado precisará do apoio de pelo menos 257 deputados, ou seja, maioria absoluta da Câmara.

Se Arlindo Chinaglia for confirmado como 1º vice-presidente, ele terá que deixar a liderança do governo na Câmara, cargo que é uma indicação da presidente da República.

O registro da candidatura deverá ser feito na Secretaria-Geral da Mesa, até às 9 horas desta quarta.

Renúncia
André Vargas abriu mão do cargo porque responde a um processo no Conselho de Ética de Decoro Parlamentar por quebra de decoro parlamentar por conta de suas relações com o doleiro Alberto Youssef. O doleiro pagou um jatinho para levar Vargas e a família para passar as férias em João Pessoa (PB) no final do ano passado.

Além disso, há denúncias de que o deputado teria intercedido em favor de uma das empresas de fachada do doleiro em negócios com o Ministério da Saúde. A Polícia Federal interceptou conversas em que o doleiro cobra a atuação de Vargas e diz que a “independência financeira” dos dois dependeria do sucesso no negócio.

A carta de renúncia de Vargas ao cargo na Mesa foi oficializada no último dia 16 de abril. Ele manteve o mandato de deputado.

Da Redação - JJ
Colaboração - Lara Silvério

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