Política e Administração Pública

Eleição da Mesa Diretora será feita com novas urnas eletrônicas

O resultado da eleição sai minutos depois da votação.

01/02/2013 - 17:04   •   Atualizado em 01/02/2013 - 18:22

Renato Araújo
Cabine e urna de votação Plenário Ulysses Guimarães
Foram instaladas 19 urnas eletrônicas; processo de votação deve durar 1h30, e resultado sai logo depois.

Novas urnas eletrônicas vão ser usadas nesta segunda-feira (4), durante a eleição do presidente da Câmara e dos demais integrantes da Mesa Diretora. Com isso, o processo de votação deve durar 1h30, e o resultado deve sair alguns minutos depois. Na eleição passada, em 2011, a votação durou 3 horas e 15 minutos.

A urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez na Câmara em 2007. As votações pelo método anterior, com o uso de cédulas de papel, demoravam de oito a dez horas. Em 2005, por exemplo, a eleição na qual foi eleito presidente o deputado Severino Cavalcanti só terminou no dia seguinte, às 10 horas. O processo, na época, era manual e os deputados ficavam muito tempo em filas para votar.

No processo eleitoral deste ano, 19 urnas eletrônicas vão ser usadas. Em 2011, eram apenas sete. A votação só começa quando pelo menos 257 deputados tiverem registrado presença no Plenário. Para ser eleito no primeiro turno, o candidato deve receber a maioria absoluta dos votos.

Código e impressão digital
Para usar a urna eletrônica, cada deputado tem que digitar o código que utiliza em todas as votações da Casa. Além disso, é feita a leitura da impressão digital, também já registrada no sistema. A partir daí, o parlamentar escolhe os candidatos da sua preferência para os cargos de presidente; 1º vice-presidente; 2º vice-presidente; quatro secretários e quatro suplentes.

O diretor da Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação, Marco Aurélio Castilho, explica que uma das urnas foi adaptada para pessoas com limitação de movimentos: "Bom, a cabine especial é toda preparada para quem tem dificuldades de locomoção e também para aqueles que têm dificuldade de movimento, tanto dos braços como das pernas, evidentemente. Então, para esse caso último, a pessoa se utilizará do sistema com o movimento da cabeça".

O sistema da cabine especial foi desenvolvido na própria Câmara, utilizando tecnologia disponível no mercado.

Reportagem – Renata Tôrres/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo

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