Economia

Integração Nacional rejeita projeto que isenta armas e munições de IPI

Proposta segue para análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania

28/01/2016 - 14:50  

ANGELIM
Angelim:  A exclusão de armas e munições de benefícios fiscais vai ao encontro da política de restrição ao acesso dessas mercadorias

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia rejeitou o Projeto de Lei 7613/14, do ex-deputado Moreira Mendes, que modifica a legislação que regula a Zona Franca de Manaus (Decreto-Lei 288/67) para conceder isenção do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para armas e munições. 

Atualmente, a entrada de mercadorias estrangeiras na Zona Franca de Manaus está isenta de II e do IPI desde que destinadas ao consumo interno brasileiro; a industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento; a agropecuária, a pesca, a instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza; e a estocagem para reexportação. A norma, no entanto, atualmente não prevê isenção dos referidos impostos para armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria, entre outros.

O relator, deputado Angelim (PT-AC), lembrou que a Zona Franca de Manaus foi pensada para criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário. Angelim lembrou ainda que embora a comercialização de armas e munições seja permitida no País, o porte de arma continua na ilegalidade, com raras exceções.

“A legislação brasileira é bastante rígida em relação ao controle da aquisição e da posse de armas. A exclusão de armas e munições de benefícios fiscais vai, portanto, ao encontro da política de restrição ao acesso dessas mercadorias”, diz o relator, ao justificar a rejeição do projeto.

Tramitação
O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Luciana Cesar

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