Educação, cultura e esportes

Brasil paraolímpico é um dos dez melhores do mundo, informa comitê

Em audiência na Comissão de Turismo, o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro informou que uma das metas da entidade é chegar ao primeiro lugar nos jogos parapanamericanos de Guadalajara

17/05/2011 - 18:40  

O Brasil paraolímpico é um País que vence e está entre os dez melhores do mundo. A informação foi dada pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, em audiência pública realizada nesta terça-feira pela Comissão de Turismo e Desporto para avaliar os resultados obtidos pelos atletas paraolímpicos e debater como está o planejamento para os próximos eventos. Para o presidente da Comissão de Turismo, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), que requereu a audiência, é motivo de orgulho que o esporte paraolímpico esteja trilhando um caminho de sucesso.

No debate, Parsons citou diversas ações de longo prazo em desenvolvimento pelo comitê para garantir o crescimento esportivo das pessoas com deficiência. Entre elas, a revitalização das paraolimpíadas escolares; a criação da Academia Paraolímpica Brasileira, para capacitação de recursos humanos; e o desenvolvimento do projeto Clube Escolar Paraolímpico, em que os clubes podem se candidatar para receber recursos com o objetivo de treinar atletas paraolímpicos.

Os clubes que não tiverem bom desenvolvimento no decorrer do ano, informou Parsons, serão substituídos por outros interessados em participar do projeto. Serão destinados por ano R$ 1,2 milhão para o projeto do Clube Escolar Paraolímpico. Uma das metas do comitê é chegar ao primeiro lugar nos jogos parapanamericanos de Guadalajara, México, em novembro próximo.

Dificuldades
Atingir essas metas, porém, não será fácil, disse o presidente do comitê. Entre as dificuldades enumeradas por Parsons para alcançar as metas do comitê está a base pequena de profissionais em algumas modalidades. Ele citou ainda a carência de instalações esportivas e equipamentos; a baixa participação de estados e municípios; e a falta de investimentos privados.

A iniciação esportiva das pessoas com deficiência nas escolas também é deficiente, apontou o presidente do CPB. Em sua avaliação, a atual geração de profissionais de educação física não está preparada para receber os deficientes nas escolas.

Reportagem - Oscar Telles
Edição – Maria Clarice Dias

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