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Comissão aprova inscrição de Ulysses Guimarães no Livro dos Heróis da Pátria

31/03/2017 - 16:51  

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o contencioso entre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Brasil sobre a política industrial do país, incluindo a Lei de Informática. Dep. Celso Pansera (PMDB-RJ)
O relator, Celso Pansera: Ulysses merece assento entre os brasileiros que se distinguiram pela defesa e construção da nossa pátria e de nossa democracia, com excepcional dedicação e protagonismo

A Comissão de Cultura aprovou projeto de lei que inscreve o nome do ex-presidente da Câmara dos Deputados Ulysses Guimarães (1916-1992) no Livro dos Heróis da Pátria.

A proposta (PL 6259/16), apresentada pelo Executivo, recebeu parecer favorável do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ).

“A homenagem é, sem dúvida, dotada da maior justiça. Ulysses merece assento entre os brasileiros que se distinguiram pela defesa e construção da nossa pátria e de nossa democracia, com excepcional dedicação e protagonismo”, disse Pansera.

Assembleia Constituinte
O deputado destacou a trajetória política de Ulysses, que começou em 1947, quando foi eleito deputado estadual por São Paulo e só terminou com a morte dele, em 1992.

Na década de 1970, Ulysses comandou, a partir do MDB, a oposição política ao regime militar instaurado em 1964. Em 1984, tornou-se uma das referências na campanha das Diretas Já, um movimento civil, de ampla repercussão nacional, que reivindicava a eleição direta para presidente da República.

O ponto culminante da trajetória do político paulista foi a presidência da Assembleia Nacional Constituinte, entre 1987 e 1988. Ulysses foi presidente da Câmara em três ocasiões (biênios 1956-1958, 1985-1986 e 1987-1988). O Plenário da Casa leva o nome dele.

Livro
O Livro dos Heróis da Pátria fica guardado no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília. A construção está instalada na Praça dos Três Poderes e foi projetada por Oscar Niemeyer. Entre as 45 personagens históricas inscritas no livro estão Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Duque de Caxias e Santos Dumont.

A gravação do nome no livro – que é confeccionado em metal – é regulada pela Lei 11.597, de 2007. Segundo a norma, a inclusão deve ser determinada por lei federal, decorridos 10 anos da morte ou da presunção de morte do homenageado.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Newton Araújo

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